terça-feira, 31 de agosto de 2010
Sua indiferença me deixou assim...
Não serei mais chama que consome pastagens...
E se apaga com o vento!
Quero ser brasa incandescente que dele se alimenta...
E devora florestas!
Nem serei nuvem passageira...
Que molha plantações!
Serei tardes de tempestade...
Que avassala e destrói!
Já fui brisa suave,
Que tocou teu rosto,
E acariciou tua pele...
Já fui o pólen da flor,
Me transformei em mel...
Enfeitei teu dia,
Adocei teus lábios!
Já usei palavras doces
Te fazendo poesia
Te enchendo de mimos
Em noites sem sono!
Agora serei abelha ou espinho
A proteger meu eu
Retomar a essência de mim...
Chega de ter você
Como o centro do universo...
Já percebeu que eu existo?
Que tenho um coração
Que guarda emoções
Que sempre te pediu tão pouco!
Não... Não percebeu...
Alias... Acho que nem me notou...
Mais agora vai notar!
Vou te ferir como me feriu...
Te ignorar como me ignorou...
Vai sentir falta de mim...
Das coisas que eu te dei
Que ninguém vai te dar
Sabe por quê?
Porque estarei sempre por perto
Na sua lembrança
A te perturbar!
Serei a saudade...
Essa você não vai conseguir ignorar!
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